Local recebeu uma simulação de desocupação de espaço em casos de perigo pela Regional de Defesa Civil
Ao som de sirenes, sinais de fumaça e muita preparação física e psicológica: assim foi o simulado de desocupação de espaço em casos de incêndios na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Japeri-Apae-, nesta quarta-feira (20). A iniciativa acontece pela primeira vez na história da Defesa Civil com crianças com deficiência.
O simulado, que é realizado pela Regional de Defesa Civil Sul II, tem o objetivo de preparar os professores, responsáveis, crianças e até os agentes para casos de incêndio ou ataques em locais com pessoas com deficiência.
Durante a iniciativa, várias situações aconteceram para que os agentes do Segurança Presente, Bombeiro, Defesa Civil e Samu estivessem preparados para socorrer os usuários do espaço, além de instruir os moradores a buscar um local seguro.
“O Governo do Estado sempre realiza esses tipos de simulação, mas é a primeira vez na história que é feito com pessoas com necessidades especiais. Além de Japeri, outras cidades também serão preparadas para esses casos”, explicou o tenente da Redec, Celso Lopes.
Para o secretário de Defesa Civil, Ziel Pavani, essa iniciativa prepara toda a cidade. “Esse é um simulado que não envolve só os moradores, mas todos os profissionais que atuam na defesa e segurança dos japerineses. Quero agradecer a participação e o apoio dos Bombeiros, dos agentes de Segurança Presente e dos profissionais do Samu, pois o trabalho deles é essencial para essas eventualidades”, disse o gestor.
Quem também acompanhou de perto o simulado foi a secretária da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, Thallyta Protázio. “É muito necessário realizar iniciativas como estas para as pessoas deficientes. Pois é uma situação mais delicada em que os barulhos e correrias podem assustar essas pessoas e precisamos saber como lidar nesses momentos de pânico com eles”, explicou ela.
Para a mãe de um aluno atendido pela Apae, dona Michele Torres (48), o simulado foi essencial. “Esses ensinamentos são muito importantes para a gente. Já passamos por uma situação de fogo em um outro local e ficamos desesperados sem saber como agir. Agora vamos estar mais preparados para qualquer eventualidade”, contou ela.
Quem também aprovou foi a professora da unidade, Elisangela de Jesus. “O simulado nos prepara em todos os sentidos para esses momentos. Por exemplo, como agir com as crianças com deficiência, manter a calma e a quem pedir ajuda. Isso é muito importante”, disse ela.
