Conselho Municipal dos Direitos da Mulher realiza roda de conversa sobre violência na Paróquia Nossa Sra. da Conceição


O encontro reuniu equipamentos locais e de outros municípios da Baixada Fluminense

Com o tema “Toda mulher tem direito a uma vida sem violência”, o Conselho Municipal de Direitos da Mulher (CMDM), realizou uma roda de conversa, nesta terça-feira, (29), no salão de eventos da Paróquia Nossa Senhora da Conceição.

O debate contou com membros da comunidade local, agentes de saúde e reuniu também, equipes de atendimento às mulheres vítimas de violência da cidade e da Baixada Fluminense. “O atendimento é um trabalho contínuo para ajudá-las a sair do ciclo de violência. Os equipamentos precisam ter essa inter-relação para dar a elas acolhimento e segurança”, relata Daniela Peres, assistente social do Centro de Referência da Mulher (Cram), localizado no bairro São Jorge. O Cram é referência no atendimento às mulheres vítimas na Baixada Fluminense.


Para a presidente do CMDM, Maria Cristina, o papel do conselho é fomentar o debate para que, não somente no Agosto Lilás, ocasião em que se comemora o aniversário da Lei Maria da Penha, as políticas públicas de proteção às mulheres vítimas fiquem em evidência. “Deve estar no nosso dia a dia a proteção, o cuidado e a promoção das mulheres em situação de violência”, disse.

A coordenadora de políticas para as mulheres de Queimados, Neuza Teixeira, relatou a experiência pessoal de um casamento de 51 anos sem situações de violência, mas reforçou que as informações são essenciais para orientar netas, amigas e outras mulheres. “Essas informações salvam vidas”, disse após aplaudir a palestra da representante do Centro Especializado de Atendimento à Mulher de sua cidade.

Segundo a conselheira do CMDM, a psicóloga Deusa Andrea, é muito importante alcançar os jovens com essas informações para que possam identificar e saber onde buscar ajuda. “Não basta saber identificar as situações ou ciclos de violência, o que salva vidas é saber onde pedir ajuda. Os jovens precisam ter esses esclarecimentos e orientações”, finaliza

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