Prefeitura de Japeri tem Programa de insulina para crianças e adolescentes

As palestras acontecem todos os meses no setor de Hiperdia do CEMES Engenheiro Pedreira e Japeri, com temas que vão ajudar as famílias a entender e a conviver com a Diabetes.

Caras travessas, tenra infância e olhos atentos as informações que vão resguardar e levar para as suas vidas, qualidade e segurança. Assim, aconteceu a Palestra de Insulina do setor de Hiperdia no auditório do CEMES Engenheiro Pedreira, neste dia 21, onde não por acaso se comemora o Dia Mundial da Infância.

Os ensinamentos vão desde o que é a diabetes, até o funcionamento do estômago e do pâncreas; passando pela retenção do açúcar e suas consequências até a aplicação e o armazenamento dos tipos de insulina, disponibilizadas no município nas modalidades NPH e Regular. Num cenário em que as crianças e adolescentes estão na primeira fila do auditório e, há uma alternância de linguagem entre o lúdico e o real, eles se veem protagonistas nessa história onde a lição é aprender a viver com diabetes tendo os pais como grandes aliados, aperfeiçoando o conhecimento.

As crianças ao final do ciclo de palestras passam por avaliação médica do Programa do Pé Diabético, aprendendo a evitar chinelos de dedo e sapatos que podem causar lesões. São orientados a agendar avaliação de odontológica para compreensão da importância da escovação e controle de cárie excessiva, evitando a perda da dentição.

“A Secretaria Municipal de Saúde de Japeri ao lançar essa atenção direta as crianças e adolescentes com diabetes busca conhecer essa população e zelar pelo bem-estar dessa geração, que será o futuro da cidade, diz Débora Cristina, enfermeira e Coordenadora do Programa Hiperdia.

Para Geovana Elias, de 13 anos que é insulinodependente desde os 11 anos, as palestras são importantes, “antes todo mundo botava terror em mim, hoje eu já sei o que eu posso comer e fazer. Às vezes eu erro, mas, logo depois acerto”, disse a adolescente que já aplica sua própria insulina.

Já para Glaucia Elias, bióloga e mãe de Geovana, os encontros são importantes porque as crianças se veem e percebem que não estão sozinhas, “elas percebem que podem, com cuidado, ter uma vida normal”.

As palestras são mensais e as temáticas são propostas pelo próprio grupo que são acompanhados pelo corpo clínico e de enfermagem das unidades de saúde. Os grupos são pequenos para melhor absorção das informações e as crianças e adolescentes frequentam no contraturno escolar.

Texto: Jamille Campos

Foto: Lucas Alexandre

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