Usuários, familiares e funcionários tiveram um momento de alegria, descontração e integração social
Nesta quinta-feira, (23), usuários, familiares e funcionários do Centro de Reabilitação Infantil (CRI) se uniram para fazer um dia de atendimento diferente, foi o ‘Cabelo Maluco no CRI’. A proposta da equipe técnica do equipamento levou alegria, descontração e a integração social para as dezenas de crianças e adolescentes atendidas. O equipamento fica no Centro Municipal de Especialidades de Engenheiro Pedreira.
Para Cristiane Martinez, ter a oportunidade de transformar a filha Emily Martinez, (9), na boneca que tanto ama foi um grande prazer. “Não tive dúvidas. Quando deram o aviso que ia ter o cabelo maluco, já sabia que ela viraria a Barbie. Minha boneca preferida e minha cor preferida também, amo rosa”, disse a mãe, animada e indo colocar um véu para enfeitar seu cabelo também.
Já Joseane Campos, não foi muito feliz na sua primeira tentativa. Após enfeitar todo o cabelo da filha Ana Júlia, (8), com pregadores de roupa, viu a criança rejeitar o penteado sob a alegação de que o evento “não era cabelo feio, era maluco”. A mãe precisou pensar rápido e dar uma nova cara para sua invenção. “Foi aí que o pisca-pisca da árvore de Natal me salvou. E o cabelo dela virou um céu estrelado”, relatou orgulhosa.
O Centro de Reabilitação Infantil atende crianças e adolescentes com deficiência em diversas terapias. O equipamento é administrado pela Subsecretaria Municipal de Atenção à Saúde. “As crianças viram em escolas e projetos o cabelo maluco, um acontecimento divertido na sociedade. Então, a equipe fez essa proposta. Acolhemos e trouxemos eles para esse momento de integração social, com um dia de atendimento diferente”, relatou a subsecretária da Pasta, Tatiana Soares.
O evento teve, ainda, doces, refrigerantes, cachorro-quente, brincadeiras e sorteou duas cestas básicas com kits infantis e de higiene e um almoço em família no restaurante Edgar. Os vereadores Marcio Bibi, Renan Schiavo e Rogerinho da RR prestigiaram o evento e ressaltaram o trabalho da equipe e a dedicação das famílias que aderiram à proposta do cabelo maluco.
Participação dos funcionários
“Olha o destaque da nossa equipe, colaboradores da conservação, enfermagem, triagem, atendimento, médicos e assessoria, todos aderiram”, disse Tatiana destacando a funcionária que colocou as ferramentas do próprio marido para enfeitar o cabelo.
Bem no ritmo da unidade de saúde, a técnica de enfermagem Carla Vilela, do setor de triagem, usou a criatividade para passar a mensagem de que os pacientes precisam fazer uso de remédios com a receita e que pacientes que fazem uso de medicamentos controlados podem e devem ser felizes. “Resolvi usar meu cabelo maluco para representar nossos pacientes. Que façam uso de remédios somente receitados pelo médico e que os que usam os controlados celebrem a vida e sejam felizes”, disse.